O bom de viajar e saber que eu nunca mais voltarei. Que eu vou ficar perdido pra sempre num cenário distante. Com gente que muito provavelmente nunca mais vou ver ou ouvir falar.
Quando eu voo, meu corpo também flutua. E permanece vagando por entre as nuvens e os trovões que dão aquela turbulência que nos lembra de que estamos vivos e que ainda temos muito a perder. E a ganhar também.
Nos dias em que estou fora, faço questão de me perder pelas ruas. De esquecer quem eu fui e, principalmente, tentar descobrir quem eu serei. Porque uma viagem sempre me transforma. E me converte em outra pessoa. Muito melhor, mais interessante e com novas histórias pra contar.
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