O término de qualquer relação revela uma interessante trama. Um enredo que precisa de um final previsível, mas ainda assim surpreendente. Que convença a todos que estão em volta. Aquele roteiro em que o bem sai vitorioso. O mal, punido ou mesmo perdoado. Mas sozinho. Faz parte do jogo cênico. É sempre assim. Alguém tem que perder.
Pôr fim a uma história exige conflitos e resoluções de nós. Deve parecer crível a quem assiste. Porque sim, todos nós devemos ao público satisfação sobre a nossa vida particular. Quem vai ser o vilão? E a vítima? Qual será o desfecho? E o motivo? E o gran finale?
Toda história tem seu fim. E enquanto sobem os créditos, é comum alguém ficar sabendo de um nó que não ficou bem desatado. Uma trama paralela que não foi muito bem explorada. Aos espectadores, entretanto, pouco importa. O filme acabou. O herói, depois de muito sofrer, logra a prosperidade de um novo amor. Logo tem outra produção em cartaz. Com seu começo, meio e fim. Eterno enquanto dure. Porque o show tem que continuar.
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Muito bom!
ResponderExcluirNão gosto de fofoca, mas é bem assim... hehe
Bjo.